Na minha Pasárgada, a honestidade é inerente ao homem. Quem é honesto não merece elogios, pois não faz mais do que obrigação.
Lá, o conhecimento é de ouro. Quem é inteligente é exaltado e não discriminado.
Lá, os malandros não têm vez. Não se dão bem no final. E os cidadãos condenam esse tipo de pessoa.
Lá, não se utiliza relógio. Todos são pontuais por natureza.
Lá, o ladrão não vira vítima "por culpa do sistema". Pelo contrário, ele é punido exemplarmente.
Lá, "os mais simples são vistos como mais importantes". Não há exibição de status.
Lá, todos são amigos. Não há espaço para a falsidade e intrigas.
Lá, todos são iguais: loiros, índios, negros...
Lá, não há fanatismo religioso. Há um único deus que ama e acolhe a todos.
Lá, o pranto dá lugar ao sorriso; as brigas, ao abraço.
Lá, quem sonha, acredita e batalha é recompensado. Sempre.
Lá, "gentileza gera gentileza".
Lá, quando as pessoas vão dormir, deitam de consciência tranquila.
Pena que a minha Pasárgada seja mera utopia.
adorei o seu blog. acho que sou do seu período na ufrj... vc é da ec4?
ResponderExcluirnão acredito que pasárgadas sejam utopias... basta praticar.
vou adicionar seu blog no meu :)
Adorei, Maria Clara!
ResponderExcluirTexto lindo e muito bem escrito.
Se acreditarmos que podemos fazer diferença conseguiremos tornar realidade uma 'utopia' como essa.
"Quem me dera ao menos uma vez..."
ResponderExcluirLi seu texto desde quinta-feira e até agora ainda to pensando em alguma coisa pra comentar, mas nunca sei o que, só sei que quero comentar alguma coisa! hahahha
ResponderExcluirGostei muito do seu texto, de verdade, e uma pena mesmo isso ser mera utopia.
Me deixou de olhos marejados... muito bonito, como um fragmento de sonho que se desprende e encontra abrigo na realidade... Seu blog tá mais do que adicionado no meu...
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